Post com a tag ‘coimbra’

Gira Gira Mundo


11 nov

A Aquarela Brasileira Multimedia orgulhosamente apresenta um programa mui divertido como um teatro de variedades.

 Gira Gira Mundo_divulgação_1280

Gira Gira Mundo é um projeto multimedia que une música, literatura e imagens numa celebração ao encontro de pessoas de diferentes nacionalidades que co-criam em Coimbra.

 

 

Programa

Audiovisuais

The Body Poets – Grocery Store

The Wikidrummer

Japanese Collective Electronicos Fantasticos

Say She She – Questions

Suprasensorial – Deus criou o beat

The Cat Tale

Circum-Natação, o teaser

 

Literatura

 Apresentação do livro Circum-Natação, com presença do autor Hélder Grau Santos (Asa de Borboleta)

Poemas com Jazz com Rita Gomes e Sónia Gonçalves

 

Música

Blarmino

Dj Suprasensorial

 

Palavras pela Paz

 

 Data:16/11/2023 – Quinta-feira

Horário: a partir das 21:00 horas

Local: Liquidâmbar – Praça da República nº 28 1º – Coimbra – Portugal

Entrada: Livre

Entidade Organizadora: Aquarela Brasileira

Informações: faleaquarela@gmail.com

Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2023


18 jun

sons-saberes-e-sabores-da-lusofonia--1320x880

 

O IV Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de junho e vai juntar no Parque Manuel Braga, em Coimbra, Portugal, a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa.

Há três espaços temáticos a visitar: a Tenda dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade; a Tenda dos Sons, onde vai haver música e dança típicas das comunidades; e a Tenda dos Saberes, no Museu da Água, onde vão ser apresentados livros e promovidas conversas com os autores. O escritor e editor Wagner Merije será um dos mediadores.

O festival é organizado pela União de Freguesias de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.

 

Lusofoniia-1-1007x616

São três dias dedicados à cultura e à gastronomia dos países oficiais de língua portuguesa. O festival vai decorrer na margem direita do rio Mondego, no Parque Manuel Braga, onde vão estar instaladas várias tendas temáticas: dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade, dos Sons, um palco aberto à dança e à música, incluindo as canções de além-mar; e dos Saberes, onde vão ser divulgados e apresentados livros e promovidas conversas com os autores.

O festival começa na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18h00 e, nesse dia, prolonga-se até às 24h00. O destaque do dia vai para a gastronomia de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Às 18h15, vai ter lugar o primeiro momento musical na Tenda dos Sons, com Pedro & Mel, acompanhados por Felipe Barão (Brasil). Já às 18h45, no Museu da Água, vai ser inaugurada a exposição “Línguas em Português”, que reúne trabalhos de alunos do Colégio Bissaya Barreto. Vai haver lugar, ainda, para uma conversa com o escritor angolano João Melo, sobre a obra “Será Este Livro Um Romance?”, apresentada por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A conversa vai ser moderada por Rui Amado e Wagner Merije. Às 21h30, Nelson Saron Band, de Angola, vai encher a Tenda dos Sons.

 

No sábado, dia 24 de junho, o festival começa às 12h30 e termina às 24h00. Do programa de sábado, destaque para um desfile de moda de São Tomé e Príncipe, às 15h30, e a atuação do grupo cabo-verdiano Judepina & Banda, às 16h00. Às 17h00, no Museu da Água, vai ter lugar uma conversa com os escritores Zetho Cunha Gonçalves (Angola), Ronaldo Cagiano (Brasil) e Jaime Rocha (Portugal), com moderação de Rui Amado e Wagner Merije. Às 17h30, atua a QUARENTUNA e, a partir das 18h15, na Tenda dos Sabores, vai decorrer um momento de degustação, com versos Vira-Latas, com o Colectivo BALEIA (Brasil). Seguem-se concertos musicais, com o Coro das Mulheres da Fábrica (Portugal), o Grupo de Danças Tradicionais (Moçambique) e Pantera Mirex-g “King of Swag” (Moçambique).

 

No último dia, domingo, o festival decorre das 12h30 às 19h00. O dia é preenchido com momentos de degustação, música e conversas com escritores. Neste último campo, destaque para uma conversa com os escritores Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Aurelino Costa e Rosa Fonseca (Portugal), com acompanhamento musical de Hector Costa e moderação de Rui Amado e Wagner Merije. O encerramento do festival vai ter música e dança, com as Batucadeiras “Ramedi Terra Vitória” (Cabo Verde) e a Tribo da Dança.

Festival Conexões Atlânticas em Coimbra


11 nov
CONEXÕES ATLANTICAS_Casa da Escrita_18.11.22
… …
O Festival CONEXÕES ATLÂNTICAS 2022 incursiona-se nas comemorações do bi-centenário da Independência do Brasil e no debate sobre a literatura em sessões em várias cidades de Portugal. Decorre na sexta-feira, 18/11, na Casa da Escrita de Coimbra, um programa variado.
Haverá leitura de textos de “poetas de Coimbra”, uma mesa com os escritores Wagner Merije, António Canteiro e Nuno Miguel Neves e, a apresentação do novo livro de Iara Lemos, que nesta edição portuguesa integrará uma carta do Papa Francisco dirigida à própria jornalista.

 

VAMOS CONVERSAR com Andreia Azevedo Moreira


25 out

Feed_vamos Conversar_Andreia Azevedo Moreira

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 10 de novembro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

A convidada de novembro é Andreia Azevedo Moreira, escritora, guionista, licenciada em Engenharia Florestal.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Raquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra, Vicente Paulino e Celso Borges.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Florestas e Imagens: Uma conversa com Andreia Azevedo Moreira

Dia: 10 novembro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3ENjsLn com o ID da reunião 920 0572 8683 e Senha de acesso 410005

 

Sobre a convidada
Andreia Azevedo Moreira nasceu em Lisboa (1978). Licenciada em Engenharia Florestal, trabalha com fundos comunitários. Escreveu os argumentos e os guiões das curtas-metragens «Espelho meu» (2018) e «A Escritora» (2019) em parceria com Hugo Pinto, o realizador, e o argumento/guião da curta-metragem «À vida» (48HFPLisboa), realizado por André Costa. Colabora com o projecto online «Fotografar palavras» idealizado por Paulo Kellerman. No papel, os contos: «Os cães ladram» («O país invisível», C.E. Mário Cláudio, 2016); «Mar Fechado» (Grotta n.º4, 2019/2020); «A vinte e quatro minutos da eternidade» e «Abel» (Ed. Minimalista, 2020 e 2021); «Pode um corpo morto», «As paredes em volta» e «Augustine e os maus sentimentos» (Nova Mymosa, 2019, 2020 e 2021). Ainda em 2022 será editado «Depois do abismo o canto dos pássaros.» (Nova Mymosa).
Para a escritora, liberdade e gratidão são verbos, e Pearl Jam, a banda sonora de sua vida.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, Pêro Vaz de Caminha, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, entre outras.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-andreia-azevedo-moreira

faleaquarela@gmail.com

Matinée Casa das Artes_DJ Merije Suprasensorial_2022


17 out
Matinée_Casa das Artes_211022_DJ Merije Suprasensorial

Uma viagem ao Brasil musical com o criador multimedia, músico, escritor, gestor cultural e investigador na UC, Wagner Merije, brasileiro que tem parcerias musicais com vários criadores do Brasil e de outros países.
A trip to musical Brazil with the multimedia creator, musician, writer, cultural manager and researcher at UC, Wagner Merije, a Brazilian who has musical partnerships with several creators from Brazil and other countries.

Coimbra, Portugal

VAMOS CONVERSAR com Celso Borges


03 out

Feed_vamos Conversar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 13 de outubro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O convidado de outubro é Celso Borges, poeta, jornalista e letrista musical.
O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.
Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Raquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra e Vicente Paulino.
Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Música e Travessias: Uma conversa com Celso Borges
Dia: 13 outubro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa) / 14:00 (Hora de Brasília)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3DJdKK3 com o ID da reunião 992 9308 0772 e Senha de acesso 995253

Sobre o convidado
Celso Borges é poeta, jornalista e letrista musical.
Tem 11 livros publicados, entre eles NRA (1996), XXI (2000), Música (2006), Belle Époque (2010) e O futuro tem o coração antigo (2013). Tem músicas compostas com Zeca Baleiro, Chico César, Assis Medeiros, Nosly, Criolina, entre outros artistas. Desenvolve projetos de poesia no palco desde 2005: Poesia Dub, com Otávio Rodrigues; A Posição da Poesia é Oposição, com Christian Portela e Luiz Claudio Farias; e Sarau Cerol, com Beto Ehong. Tem poemas publicados em revistas de literatura, entre elas Coyote, Oroboro, Acrobata e Poesia Sempre. Foi curador da Feira do Livro de São Luís do Maranhão (FeliS) em 2013 e 2014.
Mora no Brasil e é filho de portugueses, o pai nasceu em Braga, e a mãe no Porto.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, Pêro Vaz de Caminha, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-celso-borges
faleaquarela@gmail.com

VAMOS CONVERSAR com Raquel Ochoa


27 ago

FEED_vamos Conversar_Raquel Ochoa

VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

 

No dia 08 de setembro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

A convidada de setembro é Raquel Ochoa, escritora, repórter de viagens e licenciada em Direito.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Vicente Paulino, Alice Ruiz e Carlos Seabra.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Viagens e Biografias: Uma conversa com Raquel Ochoa

Dia: 08 setembro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3aseuXD com o ID da reunião 854 5778 4511 e Senha de acesso 633677

 

Sobre a convidada

Vencedora do prémio literário revelação Agustina Bessa-Luís em 2009, Raquel Ochoa pratica diversos géneros literários: romance, crónica de viagem e biografia com especial interesse no encontro de culturas ao longo da história. Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito.

Com o premiado romance-histórico “A Casa-Comboio” (2010), trouxe ao grande público a saga de uma família indo-portuguesa originária de Damão e a epopeia da desconhecida ou ignorada Índia Portuguesa. Está traduzido e publicado em Itália.
“Mar Humano” (romance histórico, 2014), sobre os desafios que os jornalistas atravessaram perante os vários regimes políticos ao longo do séc. XX, decorre nos bastidores da Imprensa portuguesa.
“As Noivas do Sultão” (2015, romance histórico) baseia-se em factos verídicos decorridos em 1793, aquando da chegada da família real e do harém do rei de Marrocos a Lisboa, ao serem desviados por uma tempestade no Atlântico.
Em 2011 surpreendeu o público português com “A Infanta Rebelde”, a biografia de D. Maria Adelaide de Bragança, condecorada Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo Presidente da República de Portugal em Janeiro de 2012.

Outras obras: Literatura de viagens: “Sem Fim à Vista – a Viagem” (2012), “O Vento dos Outros” (2008) e o recente “Pés na Terra”, um ensaio sobre vários cantos do mundo palmilhados e descritos num registo intimista. E ainda a biografia: “Bana – Uma vida a cantar Cabo Verde” (2008) , a biografia do cantor.

Em 2017, publicou em Macau “Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido”, um ensaio biográfico sobre Manuel Vicente, “O arquitecto de Macau”. Há vários anos que organiza cursos relacionados com os seus géneros literários de eleição. É uma das autoras residentes do “Viagens com Autores”, preparando e acompanhado périplos à Índia Portuguesa, Cabo Verde, Filipinas, Londres e La Lys, Japão, no rasto das obras que escreveu.

Sites:
www.raquelochoa.blogspot.com

https://www.wook.pt/autor/raquel-ochoa/45982

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

 

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens.

Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil


12 ago

FEED_Expo Vida Amor e Dor

 

“Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil”

 

De 2 de setembro a 2 de outubro de 2022

Inauguração: Dia 02/09/2022 às 18:00 horas

Visitas: De terça a domingo, das 14:00 às 20:00

 

Centro Cultural Penedo da Saudade

Coimbra – Portugal

 

 

Vida, Amor e Dor: As mulheres na construção do Brasil” é uma mostra alusiva ao universo feminino. Esta exposição inédita insere-se na programação dos 200 anos da Independência do Brasil e apresenta uma tentativa de compreender o lugar e a importância das mulheres no processo de formação do Brasil antes e depois da chegada dos portugueses.

Os espaços expositivos do Centro Cultural Penedo da Saudade serão ocupados com obras em diversos formatos e suportes, como colagens analógicas, impressões digitais em tecidos, prints, pinturas e cerâmicas, criadas pelas artistas Lia Testa, Cláudia Costa e Juliana Leitão Marcondes.

O conjunto das obras abordam diversas questões dentro do universo temático do feminino e convida o público a pensar e a debater o passado, o presente e o futuro.

 

Artistas Participantes

Eliane Testa (Lia Testa) é professora, poeta e artista visual. Como colagista explora a colagem analógica a partir de procedimentos de justaposição e de sobreposição de imagens. Sua produção visual tematiza a mulher em diferentes olhares e é atravessada pelo erótico e pelo nonsense. Suas últimas séries de colagens tematizam o Cerrado, um dos biomas brasileiros mais ameaçados. Atualmente tem pesquisado a mixmediacollage e a colagem expandida. Possui pós-doutorado em etnopoesia (PPGL/UFT – 2020). Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP – 2015), Mestre em Letras pela (UEL/PR – 2002). Tem publicado os livros de poesia “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor/ SP, 2014) e “sanguínea até os dentes” (Patuá/SP, 2017). É professora da Universidade Federal do Tocantins-UFT/UFNT, do Curso de Letras, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura – PPGL, da Universidade Federal do Tocantins/Câmpus de Araguaína e do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras – UFT/Câmpus de Araguaína). Instagram: @liatesta_colagista

eleutheria libertas_Lia Testa_redux

 

Cláudia Costa é uma pintora iconoclasta figurativa nascida em Coimbra em 1966. Licenciada em Pintura pela Universidade das Artes de Coimbra (ARCA/ EUAC), professora de artes no ensino público desde 1996. Iniciou o seu percurso artístico em 1986, tendo-se feito representar em inúmeras exposições individuais e coletivas. Sobre seu trabalho escreveu o Professor Carlos Almeida: “A sua Pintura navega entre os Mitos e a História, entre mundos sobrenaturais e a necessidade da compreensão do mundo real, numa convivência crítica entre os ícones atuais ou um certo lixo civilizacional e as particularidades da Memória coletiva.”

Mulher Santa_Cláudia Costa_redux

 

Juliana Leitão Marcondes é licenciada em Terapia Ocupacional, no Brasil e há sete anos vem fazendo seu percurso na cerâmica, sendo três deles em Portugal. Entre formações institucionais e aprendizados autodidata, principalmente na roda de oleiro, vem produzindo e reproduzindo peças inspirados no cotidiano, que se adaptam aos diferentes movimentos da vida da artista. Ora a feira, ora uma instalação artística, ora o barro como benzedura e cura. “O meu trabalho na cerâmica é uma negociação constante entre três entidades: o barro, o humano e o movimento, da roda e da vida.” Participou como performer no ato performático “O corpo barro” do coletivo performático sem nome no festival Linha de fuga, realizado em Coimbra-Pt em setembro de 2020, com o tema Ritual em Espaço Público. Participou como criadora e performer de setembro de 2021 a janeiro de 2022 da residência artística Demiurga onde teve a exposição de suas peças cerâmicas na instalação intitulada “corpo barro – primeiro portal”. Participação como facilitadora na vivencia “Ritual de cocriação da Vida Plena com Barro” retiro da plenitude em setembro de 2021, mata do Bussaco.

Vida doméstica-Juliana Leitão Marcondes

 

Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Às mulheres tem sido constantemente negado o devido crédito na História do Brasil. À vista disso, podemos levantar a seguinte questão: Quem foram as mulheres que construíram o Brasil?

Mulheres Indígenas, Mulheres Portuguesas (e europeias) e Mulheres Africanas muito fizeram, contribuíram e tiveram papéis importantes nas várias etapas da vida da nação – no desbravamento do solo, na defesa e reconquista da terra, na salvaguarda dos valores culturais e humanistas -, mas ficaram invizibilizadas por preconceitos nacionais, rácicos, religiosos, políticos, sociais e de género.

Na extensa galeria de homens célebres, personagens como a Imperatriz Leopoldina, a “soldado” Quitéria, Soror Joana Angélica, Dandara, Tereza de Benguela, Damiana, Urânia Vanério, Maria Firmina dos Reis, entre tantas outras, ficaram em segundo plano.

Dentre as mulheres abordadas nesta exposição, algumas alcançaram destaque pelo envolvimento ativo no processo da Independência, enquanto outras, mesmo que de maneira indireta, foram grandes observadoras do contexto e registraram os principais acontecimentos a partir de suas próprias percepções.

 

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

 

Ficha Técnica

Curadoria e textos: Wagner Merije

Produção: Aquarela Brasileira Exhibitions

Informações: faleaquarela@gmail.com

www.aquarelabrasileira.com.br/vida-amor-e-dor-as-mulheres-na-construcao-do-brasil

www.aquarelabrasileira.com.br/aquarela-brasileira-exhibitions

 

 

Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022


17 jun

Cartaz Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

Programa Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2022

 

 

 

 

A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, em articulação com as associações representativas das comunidades imigrantes lusófonas em Coimbra, promove a III Edição do Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia, um certame de divulgação da gastronomia, música e cultura lusófona que terá lugar de 23 a 25 de Junho na Praça de Cabo Verde (Bairro Norton de Matos).

É um evento inclusivo com uma programação diversificada que visa dar a conhecer à comunidade de acolhimento elementos da cultura de cada uma das comunidades participantes.

Haverá várias Tendas de Sabores (onde poderão ser provadas iguarias diversas, doces e salgadas), a Tenda dos Sons (um palco aberto à dança à música e às canções de além-mar) e a Tenda dos Saberes (divulgação e apresentação de livros, conversas com autores e declamação de poemas).

Um programa apelativo num registo que se pretende informal e terá lugar num espaço acolhedor promovendo o convívio entre pessoas de origens diversas unidas por uma língua comum.

Brasil e Portugal: Uma paradidática da História


05 mai

capasol2 (1)

Podíamos dissertar sobre as “ralações” entre Brasil e Portugal, mas será mais diplomático e simpático considerar que, nos imbróglios de uma relação longa, violenta, muito tormentosa e amarga, tem existido motivos para festejar e aproximar os povos dos dois países. E convém lembrar que o Brasil acolheu, depois da sua independência, muitas levas de emigrantes que foram para ganhar a vida e ali ficaram prisioneiros do gostoso fascínio ou, então, regressaram para se alçarem a outros voos. Aconteceu com o meu avô materno, Manuel António Pires, há mais de um século, que aqui homenageio, porque voltou ao Alto Minho com as ideias bem mais vastas e arejadas.

O livro de Wagner Merije não escolhe exclusivamente empatias nem contorna crueldades, porque a opção foi a de mostrar, tanto quanto possível, factos objetivos, apresentados sem complexidade teórica, mas com o sentido pedagógico de ser claro na explicação da formação social brasileira e na constituição do patriotismo abrangente, sublinhando o processo de exclusão e marginalização de largas maiorias étnicas, indígenas, afro-brasileiras ou outras. Acredito que o livro foi pensado para ser lido sobretudo pelos portugueses e, por maioria de razões utilitárias, pelos estudantes e outros leitores que demandam Portugal para estudar e viver, incluindo os imigrantes e estudantes Erasmus, já que, na senda de tantos brasileiros ilustres, também Wagner Merije veio até Coimbra – talvez, quem sabe?, para além de fazer um doutoramento – num gesto (in)consciente de se encontrar com as “raízes” fulcrais da constituição do seu próprio ser, como sujeito, cidadão e sonhador.

O facto de ser mineiro talvez ajude a explicar o caráter bastante central da sua indagação desde a Inconfidência Mineira, e do que ela representou como charneira para o surgimento do novo país no novo (antiquíssimo) mundo, até à República, principalmente. Acresce ainda outro motivo de interesse para esta edição aqui no retângulo e suas ilhas ao largo do Atlântico, que é haver insuficientes publicações deste género, em Portugal, ou mesmo inexistentes, destes pequenos manuais de iniciação histórica ao Brasil, do seu processo de engrandecimento, que sejam ainda mais breves, simples e factuais do que aqueles à maneira de Bueno ou de Priori.

Nunca se pode esquecer que o Brasil é um país-quase-continente, subcontinental, gigante para a noção portuguesa, e, portanto, convém tomar sempre em linha de conta que somente foi possível manter essa colónia através da opressão (da humanidade) de outras etnias, do extermínio de populações primogénitas e da construção violenta de uma nova nação à custa de repressão e imposições imperiais, em todos os domínios, mas sobretudo quanto ao trabalho da escravidão e do trabalho assalariado de mão-de-obra baratíssima, que incluiu também milhares e milhares de imigrantes. Portanto, sem amaciar a virulência da história, das suas tragédias, este livro pretende igualmente chamar a atenção – creio que mais dos leitores brasileiros – para o contributo incontornável da colonização portuguesa no que tangeu ao erguer de um novo Estado-nação, com uma unidade visivelmente invejável por parte dos seus vizinhos de língua espanhola. Merije usa o termo de “matriz” para essa base de apropriação do território, estabelecimento do poder imperial e imposição de uma cultura oficial, dominante – no sentido de poder económico, político e social -, que, através dos vários ciclos económicos e criação de capitanias, forjou uma comunidade imaginada de pessoas, grupos sociais, económicos e culturais supostamente criadores e herdeiros de uma nova ordem proclamada, finalmente, como sendo o Brasil, após outras designações e vicissitudes formidáveis.

Como tudo no Brasil tende para o gigantesco, o excessivo e a impulsividade, desde a quantidade de cidadãos à extensão dos Estados da Federação, passando pela música e outras artes, sem esquecer, nunca, a capacidade produtiva da indústria, do comércio e da agricultura, assim como a ação política, as catástrofes, o crime, a violência policial, a fome ou o desmatamento da Amazónia, compreende-se que Merije tenha desejado explicar – sem o afirmar de modo explícito – que o Brasil atual é o resultado (o ponto de chegada) de séculos de violência e de apropriação galopante das riquezas da colónia e do país pelos poderosos mandatados pela Coroa e, depois, pelas oligarquias e burguesias possidentes, que foram administrando a seu bel-prazer o que, na verdade, não lhes pertencia, mas que agarraram com ambas as mãos fincadas no poder das armas.

O livro, organizado em parágrafos curtos ou, no máximo, com três ou quatro páginas, apresenta-se como um volume de factos históricos que ajudam a explicar o Brasil, contendo algumas curiosidades habitualmente desconhecidas do chamado grande público e até aspetos mirabolantes das ligações entre o Brasil e Portugal, mas que sugerem pontes a retomar, pontos a desenvolver, contrapontando, por vezes, com a malícia da narração histórica, surpreendentes oposições que mais parecem interligações de amor-ódio.

Não deixa de ser um preito ao pequeno país da orla ocidental da Europa que se atreveu, pela necessidade e ganância, a fincar os pés na terra-longe e criar as bases de uma nova pátria. Que o seu trabalho contribua para a compreensão e aproximação entre os povos, no que parece ser um modo de reconhecimento das familiaridades envolvidas neste nosso processo histórico, de que devemos cultivar a memória esclarecedora.

Coimbra, 25 de abril de 2022.

Pires Laranjeira, n. em 1950, em Melgaço, mas foi criado em Rio Tinto e no Porto. Professor Jubilado (2020) e Membro vitalício da Universidade de Coimbra (onde lecionou durante 40 anos), é investigador do Centro de Literatura Portuguesa/FCT (FLUC). Dedicou-se principalmente aos estudos de literaturas e culturas africanas, desde há 50 anos. Jornalista, crítico e ensaísta, publicou centenas de textos, desde 1965, em mais de 130 revistas, jornais e livros publicados em vários países, com traduções em diversas línguas, desde o francês, inglês, espanhol e alemão, ao hindi, coreano e mandarim. Publicou vários livros de estudos, destacando-se: Antologia da poesia pré-angolana (1976), Literatura calibanesca (1987), De letra em riste (1992), A negritude afric. de língua portuguesa (1995), Literaturas afric. de exp. portuguesa (org.) (1995), Negritude afric. de língua portuguesa. Textos de apoio (1947-1963) (2000), Estudos afro-literários (2001), Cinco povos, cinco nações. Est. de lit. afric. (org.) (2007), A noção de ser. Textos escolhidos sobre a poesia de Agostinho Neto (org.) (2014). Autor de livros de poesia, expôs desenhos e fotografias e participou na organização de programas de divulgação de literatura na rádio e televisão, colóquios e conferências, júris literários e recitais, sobretudo em Portugal, Brasil, Angola e Espanha.

*Datas de lançamento e apresentação serão anunciadas em breve