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Gira Gira Mundo


11 nov

A Aquarela Brasileira Multimedia orgulhosamente apresenta um programa mui divertido como um teatro de variedades.

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Gira Gira Mundo é um projeto multimedia que une música, literatura e imagens numa celebração ao encontro de pessoas de diferentes nacionalidades que co-criam em Coimbra.

 

 

Programa

Audiovisuais

The Body Poets – Grocery Store

The Wikidrummer

Japanese Collective Electronicos Fantasticos

Say She She – Questions

Suprasensorial – Deus criou o beat

The Cat Tale

Circum-Natação, o teaser

 

Literatura

 Apresentação do livro Circum-Natação, com presença do autor Hélder Grau Santos (Asa de Borboleta)

Poemas com Jazz com Rita Gomes e Sónia Gonçalves

 

Música

Blarmino

Dj Suprasensorial

 

Palavras pela Paz

 

 Data:16/11/2023 – Quinta-feira

Horário: a partir das 21:00 horas

Local: Liquidâmbar – Praça da República nº 28 1º – Coimbra – Portugal

Entrada: Livre

Entidade Organizadora: Aquarela Brasileira

Informações: faleaquarela@gmail.com

Wagner Merije faz conferência no Folio 2023_Festival Literário Internacional de Óbidos


14 out
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O escritor, editor, jornalista e investigador da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Wagner Merije, é um dos convidados do Folio 2023, Festival Literário Internacional de Óbidos, Portugal.
No Castelo de Óbidos, em Portugal, no dia 14/10/2023, dentro da programação do Folio Educa, Wagner Merije faz uma conferência sobre os escritores José Saramago e Ignácio de Loyola Brandão.
O evento acontece na Óbidos Chocolate House e tem entrada livre.

17h00 \\\ FOLIO EDUCA

Conferência: José Saramago e Ignácio de Loyola Brandão: Lições do precipício – Uma conversa sobre utopia e distopia
Saiba mais aqui em 14 Outubro 2023 | Folio Festival

 

Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2023


18 jun

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O IV Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de junho e vai juntar no Parque Manuel Braga, em Coimbra, Portugal, a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa.

Há três espaços temáticos a visitar: a Tenda dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade; a Tenda dos Sons, onde vai haver música e dança típicas das comunidades; e a Tenda dos Saberes, no Museu da Água, onde vão ser apresentados livros e promovidas conversas com os autores. O escritor e editor Wagner Merije será um dos mediadores.

O festival é organizado pela União de Freguesias de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.

 

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São três dias dedicados à cultura e à gastronomia dos países oficiais de língua portuguesa. O festival vai decorrer na margem direita do rio Mondego, no Parque Manuel Braga, onde vão estar instaladas várias tendas temáticas: dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade, dos Sons, um palco aberto à dança e à música, incluindo as canções de além-mar; e dos Saberes, onde vão ser divulgados e apresentados livros e promovidas conversas com os autores.

O festival começa na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18h00 e, nesse dia, prolonga-se até às 24h00. O destaque do dia vai para a gastronomia de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Às 18h15, vai ter lugar o primeiro momento musical na Tenda dos Sons, com Pedro & Mel, acompanhados por Felipe Barão (Brasil). Já às 18h45, no Museu da Água, vai ser inaugurada a exposição “Línguas em Português”, que reúne trabalhos de alunos do Colégio Bissaya Barreto. Vai haver lugar, ainda, para uma conversa com o escritor angolano João Melo, sobre a obra “Será Este Livro Um Romance?”, apresentada por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A conversa vai ser moderada por Rui Amado e Wagner Merije. Às 21h30, Nelson Saron Band, de Angola, vai encher a Tenda dos Sons.

 

No sábado, dia 24 de junho, o festival começa às 12h30 e termina às 24h00. Do programa de sábado, destaque para um desfile de moda de São Tomé e Príncipe, às 15h30, e a atuação do grupo cabo-verdiano Judepina & Banda, às 16h00. Às 17h00, no Museu da Água, vai ter lugar uma conversa com os escritores Zetho Cunha Gonçalves (Angola), Ronaldo Cagiano (Brasil) e Jaime Rocha (Portugal), com moderação de Rui Amado e Wagner Merije. Às 17h30, atua a QUARENTUNA e, a partir das 18h15, na Tenda dos Sabores, vai decorrer um momento de degustação, com versos Vira-Latas, com o Colectivo BALEIA (Brasil). Seguem-se concertos musicais, com o Coro das Mulheres da Fábrica (Portugal), o Grupo de Danças Tradicionais (Moçambique) e Pantera Mirex-g “King of Swag” (Moçambique).

 

No último dia, domingo, o festival decorre das 12h30 às 19h00. O dia é preenchido com momentos de degustação, música e conversas com escritores. Neste último campo, destaque para uma conversa com os escritores Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Aurelino Costa e Rosa Fonseca (Portugal), com acompanhamento musical de Hector Costa e moderação de Rui Amado e Wagner Merije. O encerramento do festival vai ter música e dança, com as Batucadeiras “Ramedi Terra Vitória” (Cabo Verde) e a Tribo da Dança.

VAMOS CONVERSAR com Luis Turiba


29 nov

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 08 de dezembro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

O convidado de dezembro é Luis Turiba, poeta, editor e jornalista.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Raquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra, Vicente Paulino, Celso Borges e Andreia Azevedo Moreira.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Cultura e Bric a Bracs: Uma conversa com Luis Turiba

Dia: 08 dezembro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa) – 15:00 (Hora de Brasília)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3ENICrV o ID da reunião 956 4447 3185 e Senha de acesso 845403

  

Sobre o convidado
Luis Turiba é pernambucano, cresceu no Rio de Janeiro e  morou por 32 anos em Brasília, onde trabalhou em diversos órgãos de imprensa como jornalista (Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Jornal de Brasília, Correio Braziliense).
Tem a idade do Estádio do Maracanã, inaugurado em 1950.
Foi assessor de Imprensa do cantor e compositor Gilberto Gil, quando este assumiu o Ministério da Cultura do Brasil, de 2002 a 2005.
Foi editor da revista de poesia experimental BRIC-A-BRAC, publicada em Brasília de 1985 até 1992, contando com grandes entrevistas com os poetas Augusto de Campos, Manoel de Barros, Caetano Veloso, o sambista Palinho da Viola, o bibliófilo José Mindlin, o antropólogo francês Pierre Verger e outros. Em 2022, ano do bi-centenário da Independência do Brasil e dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de São Paulo, a revista foi retomada em grande estilo.
Organizou o grupo e a coleção de livros OI POEMA com Nicolas Behr, Cristiane Sobral, Amneres, Bic Prado e Angélica Torres.
Publicou em 2014 pela Editora 7 Letras o livro “Qtais”. Depois mais dois livros: “Desacontecimentos”, em 2018, e minimax “Poeira Cósmica”, em 2017. Durante a quarentena da pandemia, editou artesanalmente o livreto “Se virem, Terráqueos”, com 48 páginas e 25 poemas, com capas únicas numeradas e assinadas feitas de papelão reciclado.
Tem participado de recitais, encontros e saraus no Rio de Janeiro e pelo Brasil afora com poetas como Paulo Sabino, Ricardo Silvestrin, Salgado Maranhão, Antônio Cícero, Anna Maria Fernandes, Tanussi Cardoso, Antônio Carlos Secchin e outros.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, Pêro Vaz de Caminha, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, entre outras.

 

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:

www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-luis-turiba

faleaquarela@gmail.com

FLUA 2022 com participação de Wagner Merije


28 nov

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Flua 2022-Apresentação

Flua 2022-destaque Wagner Merije

Flua 2022-Programação

Saiba mais sobre Diseurs – Identidade, Expressão e Tempo da Voz Poética – www.aquarelabrasileira.com.br/diseurs-identidade-expressao-e-tempo-da-voz-poetica

Saiba mais sobre SOL DO NOVO MUNDO – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brail e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo – www.aquarelabrasileira.com.br/sol-do-novo-mundo

Sol do novo mundo no Instituto Camões


21 nov

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A 2ª edição do Festival Literário Conexões Atlânticas 2022 Portugal/Brasil acontecerá em Coimbra, Porto, Setúbal, Lisboa e em modo virtual.
O festival, que neste ano do bicentenário da Independência do Brasil, nas sessões realizadas em Portugal, tem privilegiado as relações Portugal-Brasil, fará um roteiro itinerante, contemplando algumas cidades.

Com o intuito de dar continuidade à divulgação da língua portuguesa entre os escritores e pensadores luso-afro-brasileiros, com o apoio institucional de diversas entidades e parceiros, o Festival é uma grande rede de contatos e intervenções, construído para promover e divulgar o trabalho de cada participante, além de debater assuntos de interesse, não só dos profissionais, mas também dos leitores e do público em geral.

A intenção do Festival deste ano é chamar a atenção para as diversas regiões de Portugal e dinamizar entre a comunidade local e internacional o que temos de mais rico: a tradição da língua portuguesa caminhando de mãos dadas com a contemporaneidade em 9 dias de trocas e partilhas e criar uma rede de proximidades com entidades que durante todo o ano promovem a literatura e cultura com diversas iniciativas. O evento conta com mesas de diálogo, leituras poéticas, painéis – tanto no virtual como no presencial, lançamentos e apresentações de livros, destacamos a colectânea de poesia Conexões Atlânticas, produzida pela In-Finita, que desde 2018 é lançada anualmente.

“Espero que o Festival crie um despertar para a importância e responsabilidade da literatura em língua portuguesa, sendo ela impressa ou digital e uma conexão entre todos que nasceram às margens do Atlântico que se encontram espalhados pelo mundo. É uma honra também inserir na programação uma pequena homenagem ao Prêmio Nobel da Literatura, o escritor português José Saramago, em seu centenário de nascimento”, conclui Adriana Mayrinck, editora e produtora cultural da In-Finita, organizadora do evento.

A programação do dia 24 de novembro de 2022 contará com uma apresentação do 11º livro do escritor Wagner Merije, intitulado Sol do novo mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo, uma publicação da Aquarela Brasileira Livros.
Vai ser uma oportunidade para falar deste e outros temas na capital de Portugal, em Lisboa, na sede do prestigiado Instituto Camões.
Saiba mais sobre o livro em www.aquarelabrasileira.com.br/sol-do-novo-mundo

Festival Conexões Atlânticas em Coimbra


11 nov
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… …
O Festival CONEXÕES ATLÂNTICAS 2022 incursiona-se nas comemorações do bi-centenário da Independência do Brasil e no debate sobre a literatura em sessões em várias cidades de Portugal. Decorre na sexta-feira, 18/11, na Casa da Escrita de Coimbra, um programa variado.
Haverá leitura de textos de “poetas de Coimbra”, uma mesa com os escritores Wagner Merije, António Canteiro e Nuno Miguel Neves e, a apresentação do novo livro de Iara Lemos, que nesta edição portuguesa integrará uma carta do Papa Francisco dirigida à própria jornalista.

 

VAMOS CONVERSAR com Andreia Azevedo Moreira


25 out

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 10 de novembro de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.

A convidada de novembro é Andreia Azevedo Moreira, escritora, guionista, licenciada em Engenharia Florestal.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, António Carlos Cortez, Raquel Ochoa, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Carlos Seabra, Vicente Paulino e Celso Borges.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Florestas e Imagens: Uma conversa com Andreia Azevedo Moreira

Dia: 10 novembro de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa)
Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3ENjsLn com o ID da reunião 920 0572 8683 e Senha de acesso 410005

 

Sobre a convidada
Andreia Azevedo Moreira nasceu em Lisboa (1978). Licenciada em Engenharia Florestal, trabalha com fundos comunitários. Escreveu os argumentos e os guiões das curtas-metragens «Espelho meu» (2018) e «A Escritora» (2019) em parceria com Hugo Pinto, o realizador, e o argumento/guião da curta-metragem «À vida» (48HFPLisboa), realizado por André Costa. Colabora com o projecto online «Fotografar palavras» idealizado por Paulo Kellerman. No papel, os contos: «Os cães ladram» («O país invisível», C.E. Mário Cláudio, 2016); «Mar Fechado» (Grotta n.º4, 2019/2020); «A vinte e quatro minutos da eternidade» e «Abel» (Ed. Minimalista, 2020 e 2021); «Pode um corpo morto», «As paredes em volta» e «Augustine e os maus sentimentos» (Nova Mymosa, 2019, 2020 e 2021). Ainda em 2022 será editado «Depois do abismo o canto dos pássaros.» (Nova Mymosa).
Para a escritora, liberdade e gratidão são verbos, e Pearl Jam, a banda sonora de sua vida.

Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade. www.ipc.pt/ipc/viver/cultura/ccps-digital

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados – poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, Pêro Vaz de Caminha, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, entre outras.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-andreia-azevedo-moreira

faleaquarela@gmail.com

VAMOS CONVERSAR com Carlos Seabra


01 jul

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura

No dia 14 de julho de 2022 o Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, dá prosseguimento ao projeto Vamos Conversar, um ciclo de conversas e debates com personalidades da literatura.
O convidado de julho é Carlos Seabra, escritor, editor e criador de jogos multimedia.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação, dar ao público oportunidade de conhecer a obra e o pensamento de grandes escritores, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Já participaram como convidados os escritores Onésimo Teotónio Almeida, Richard Zimler, Joana Bértholo, Maria João Cantinho, António Carlos Cortez, Elisa Lucinda, Rosa Oliveira, Minês Castanheira, Carlos Nuno Granja, Ana Ventura, Aurelino Costa, Vicente Paulino e Alice Ruiz.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e co-organização da Aquarela Brasileira Multimedia, com mediação de Wagner Merije.

Vamos Conversar – Literatura, Educação e Tecnologias: Uma conversa com Carlos Seabra
Dia: 14 julho de 2022 – Quinta-feira – Hora: 18:00 (Hora de Lisboa) – 14:00 (Hora de Brasília)

Com transmissão em directo para todo o mundo pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade: www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade

Pode participar no Zoom através do link http://bit.ly/3OiYq9w com o ID da reunião 878 5085 9973 e Senha de acesso 125456

Sobre o convidado
Carlos Seabra (Carlos Tabosa Saragga Seabra, Lisboa, 7 de fevereiro de 1955) é escritor, editor de publicações e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional, palestrante, autor de artigos de educação e tecnologia, criador de jogos de entretenimento, softwares educacionais, sites e aplicativos culturais, educacionais e corporativos. É filho do designer de jogos e publicitário Mário Seabra e da multiartista Eugénia Tabosa. Mora em São Paulo desde 1969.

Obras
Haicais e que tais (Massao Ohno, 2005). ISBN 8590558711
• Tecnologias na escola (Telos Empreendimentos Culturais, 2010). ISBN 9788599979037
• Microcontos cruéis, surreais, eróticos e outros (Clube de Autores, 2016). ISBN 9788590558736
• Pequeno guia de microvídeos (Kindle Direct Publishing, 2016).
• Jogos na educação (Oficina Digital, 2017).
• Redes sociais e comunidades virtuais na educação (Oficina Digital, 2017).
• Pequenas histórias sem fim (Cria Editora, 2019). ISBN 9788565377676
• O livro dos jogos das crianças indígenas e africanas (Estrela Cultural, 2019). Selecionado para o catálogo brasileiro da Bologna Children’s Book Fair, 2020. ISBN 9788545559665

Participação em antologias:
• A revolução tecnológica e os novos paradigmas da sociedade (Oficina de Livros, 1994). ISBN 9788585170578
• Expresso 600 (Andross Editora, 2006). ISBN 9788599267028
• História falada – memória, rede e mudança social (Edições Sesc e Museu da Pessoa, 2006). ISBN 8570604181
• Contos de algibeira (Casa Verde, 2007). ISBN 9788599063071
• Antologia de contos da UBE – com Anna Maria Martins, Audálio Dantas, Lygia Fagundes Telles, Bernardo Ajzenberg, Domício Coutinho, Fábio Lucas, Levi Bucalem Ferrari, Jeanette Rozsas, Rodolfo Konder, Suzana Montoro, José Roberto Melhem, Dirce Lorimier, Betty Vidigal, Caio Porfírio Carneiro e Nilza Amaral. (Global Editora, 2008). ISBN 9788526013391
• Antologia de micro-contos (Edições Pitanga, 2008).
• TOC104, poesia no Twitter (Carpe Diem, 2010)[41]. ISBN 9788562648137
• Comunicación móvil y desarrollo económico y social en América Latina – coord. Manuel Castells, Mireia Fernández-Ardèvol e Hernán Galperin, com Francis Pisani e François Bar (Fundación Telefónica y Editorial Ariel, 2011). ISBN 9788408099697
• Propriedade intelectual e direito à informação – com Ladislau Dowbor, Helio Silva, Laymert Garcia dos Santos, Francisco Antunes Caminati, André de Mello Souza, Leonardo Trevisane, Alan César Belo Angeluci, Daniel Gatti e Diogo Cortiz (EDUC, 2014). ISBN 9788528304619
• O futuro alcançou a escola? – com José Moran, Fernando Moraes Fonseca Jr., José Motta, Proiscila Pereira Boy, Michel Metzger, Cristiana Mattos Assumpção e Vinícius Signorelli (Editora do Brasil e Zoom Education, 2019). ISBN 9788510071550
• Propostas novas para novos mundos – New proposals for new worlds (Aquarela Brasileira Livros, 2021). ISBN 9786586867053

Jogos criados:
• War II (Grow, 1981), coautoria com Fernando Fonseca Jr. e Mário Seabra
• Castelo do terror (Toyster, 1991), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Gato & rato (Toyster, 1991), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Garfield (Jak, 1992), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Snoopy & Woodstock (Jak, 1992), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Coma, uma guerra biológica (Game Office,1993), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Tropicaliente (Jak, 1994), coautoria com Mário Seabra
• Zero a 100 (Toyster, 1994), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Andar (Sesc, 1995), coautoria com Mário Seabra
• Pensando melhor com Dr. Lair Ribeiro (Game Office, 1995), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Ayrton Senna, the King of Monaco (Game Office, 1997), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Conhecendo o mundo (Toyster, 1997), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• As Superpoderosas contra-atacam (Jak, 2009), coautoria Fernando Fonseca Jr.
• Time do emprego (TV Cultura, 2010), coautoria: André Zatz, Fernando Fonseca Jr., Sérgio Halaban
• Zener (Mitra, 2018)
• Jogo da biodiversidade (Instituto EDP, 2020)
Carlos Seabra – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)


Sobre o Centro Cultural Penedo da Saudade

Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem 11 livros publicados de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Sol do Novo Mundo – Fatos e curiosidades sobre a Independencia do Brasil e outras guerras e revoluçoes que impactaram o mundo (2022), Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), entre outros. Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações:
www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar-com-carlos-seabra
faleaquarela@gmail.com

Brasil e Portugal: Uma paradidática da História


05 mai

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Podíamos dissertar sobre as “ralações” entre Brasil e Portugal, mas será mais diplomático e simpático considerar que, nos imbróglios de uma relação longa, violenta, muito tormentosa e amarga, tem existido motivos para festejar e aproximar os povos dos dois países. E convém lembrar que o Brasil acolheu, depois da sua independência, muitas levas de emigrantes que foram para ganhar a vida e ali ficaram prisioneiros do gostoso fascínio ou, então, regressaram para se alçarem a outros voos. Aconteceu com o meu avô materno, Manuel António Pires, há mais de um século, que aqui homenageio, porque voltou ao Alto Minho com as ideias bem mais vastas e arejadas.

O livro de Wagner Merije não escolhe exclusivamente empatias nem contorna crueldades, porque a opção foi a de mostrar, tanto quanto possível, factos objetivos, apresentados sem complexidade teórica, mas com o sentido pedagógico de ser claro na explicação da formação social brasileira e na constituição do patriotismo abrangente, sublinhando o processo de exclusão e marginalização de largas maiorias étnicas, indígenas, afro-brasileiras ou outras. Acredito que o livro foi pensado para ser lido sobretudo pelos portugueses e, por maioria de razões utilitárias, pelos estudantes e outros leitores que demandam Portugal para estudar e viver, incluindo os imigrantes e estudantes Erasmus, já que, na senda de tantos brasileiros ilustres, também Wagner Merije veio até Coimbra – talvez, quem sabe?, para além de fazer um doutoramento – num gesto (in)consciente de se encontrar com as “raízes” fulcrais da constituição do seu próprio ser, como sujeito, cidadão e sonhador.

O facto de ser mineiro talvez ajude a explicar o caráter bastante central da sua indagação desde a Inconfidência Mineira, e do que ela representou como charneira para o surgimento do novo país no novo (antiquíssimo) mundo, até à República, principalmente. Acresce ainda outro motivo de interesse para esta edição aqui no retângulo e suas ilhas ao largo do Atlântico, que é haver insuficientes publicações deste género, em Portugal, ou mesmo inexistentes, destes pequenos manuais de iniciação histórica ao Brasil, do seu processo de engrandecimento, que sejam ainda mais breves, simples e factuais do que aqueles à maneira de Bueno ou de Priori.

Nunca se pode esquecer que o Brasil é um país-quase-continente, subcontinental, gigante para a noção portuguesa, e, portanto, convém tomar sempre em linha de conta que somente foi possível manter essa colónia através da opressão (da humanidade) de outras etnias, do extermínio de populações primogénitas e da construção violenta de uma nova nação à custa de repressão e imposições imperiais, em todos os domínios, mas sobretudo quanto ao trabalho da escravidão e do trabalho assalariado de mão-de-obra baratíssima, que incluiu também milhares e milhares de imigrantes. Portanto, sem amaciar a virulência da história, das suas tragédias, este livro pretende igualmente chamar a atenção – creio que mais dos leitores brasileiros – para o contributo incontornável da colonização portuguesa no que tangeu ao erguer de um novo Estado-nação, com uma unidade visivelmente invejável por parte dos seus vizinhos de língua espanhola. Merije usa o termo de “matriz” para essa base de apropriação do território, estabelecimento do poder imperial e imposição de uma cultura oficial, dominante – no sentido de poder económico, político e social -, que, através dos vários ciclos económicos e criação de capitanias, forjou uma comunidade imaginada de pessoas, grupos sociais, económicos e culturais supostamente criadores e herdeiros de uma nova ordem proclamada, finalmente, como sendo o Brasil, após outras designações e vicissitudes formidáveis.

Como tudo no Brasil tende para o gigantesco, o excessivo e a impulsividade, desde a quantidade de cidadãos à extensão dos Estados da Federação, passando pela música e outras artes, sem esquecer, nunca, a capacidade produtiva da indústria, do comércio e da agricultura, assim como a ação política, as catástrofes, o crime, a violência policial, a fome ou o desmatamento da Amazónia, compreende-se que Merije tenha desejado explicar – sem o afirmar de modo explícito – que o Brasil atual é o resultado (o ponto de chegada) de séculos de violência e de apropriação galopante das riquezas da colónia e do país pelos poderosos mandatados pela Coroa e, depois, pelas oligarquias e burguesias possidentes, que foram administrando a seu bel-prazer o que, na verdade, não lhes pertencia, mas que agarraram com ambas as mãos fincadas no poder das armas.

O livro, organizado em parágrafos curtos ou, no máximo, com três ou quatro páginas, apresenta-se como um volume de factos históricos que ajudam a explicar o Brasil, contendo algumas curiosidades habitualmente desconhecidas do chamado grande público e até aspetos mirabolantes das ligações entre o Brasil e Portugal, mas que sugerem pontes a retomar, pontos a desenvolver, contrapontando, por vezes, com a malícia da narração histórica, surpreendentes oposições que mais parecem interligações de amor-ódio.

Não deixa de ser um preito ao pequeno país da orla ocidental da Europa que se atreveu, pela necessidade e ganância, a fincar os pés na terra-longe e criar as bases de uma nova pátria. Que o seu trabalho contribua para a compreensão e aproximação entre os povos, no que parece ser um modo de reconhecimento das familiaridades envolvidas neste nosso processo histórico, de que devemos cultivar a memória esclarecedora.

Coimbra, 25 de abril de 2022.

Pires Laranjeira, n. em 1950, em Melgaço, mas foi criado em Rio Tinto e no Porto. Professor Jubilado (2020) e Membro vitalício da Universidade de Coimbra (onde lecionou durante 40 anos), é investigador do Centro de Literatura Portuguesa/FCT (FLUC). Dedicou-se principalmente aos estudos de literaturas e culturas africanas, desde há 50 anos. Jornalista, crítico e ensaísta, publicou centenas de textos, desde 1965, em mais de 130 revistas, jornais e livros publicados em vários países, com traduções em diversas línguas, desde o francês, inglês, espanhol e alemão, ao hindi, coreano e mandarim. Publicou vários livros de estudos, destacando-se: Antologia da poesia pré-angolana (1976), Literatura calibanesca (1987), De letra em riste (1992), A negritude afric. de língua portuguesa (1995), Literaturas afric. de exp. portuguesa (org.) (1995), Negritude afric. de língua portuguesa. Textos de apoio (1947-1963) (2000), Estudos afro-literários (2001), Cinco povos, cinco nações. Est. de lit. afric. (org.) (2007), A noção de ser. Textos escolhidos sobre a poesia de Agostinho Neto (org.) (2014). Autor de livros de poesia, expôs desenhos e fotografias e participou na organização de programas de divulgação de literatura na rádio e televisão, colóquios e conferências, júris literários e recitais, sobretudo em Portugal, Brasil, Angola e Espanha.

*Datas de lançamento e apresentação serão anunciadas em breve