maio, 2016

Sarau da Kombiblioteca


15 maio

Primeiro Sarau da Kombiblioteca, realizado na Vila Madalena em 14/05/16, na Rua Aspicuelta, em frente a O Chá.

Participaram Wagner Merije, José Santos, Jonas Worcman, David, Nilson  Hashizumi e vários outros passantes.

Fotos de Nilson Hashizumi

Share

Poetas do Sarau Suburbano vol 4


01 maio

E ficou bonito e recheado de bons poetas o livro “Poetas do Sarau Suburbano vol 4”, organizado pelo Alessandro Buzo, escritor, proprietário da Livraria Suburbano Convicto, situada no bairro do Bixiga, em São Paulo, e um agitador cultural do bem.

O escritor Wagner Merije participa como poeta, assina o prefácio e faz a coordenação editoral para a Aquarela Brasileira livros.

Poetas do Sarau Suburbano vol 4_capa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os lançamentos vão começar. Participe!

Cartaz_lançamento_Boy_Poetas do Sarau Suburbano vol 4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cartaz_lançamento_Poetas do Sarau Suburbano vol 4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia aqui o Prefácio

A riqueza e a diversidade do Brasil por meio da poesia

A poesia não é da Academia Brasileira de Letras nem da Biblioteca Nacional. A poesia não é da Câmara Brasileira do Livro nem das editoras. A poesia não é da imprensa nem é propriedade privada. A poesia, que está viva, muito viva, é de todo mundo. A literatura (e a poesia aí se inclui) é uma riqueza da coletividade e da humanidade.
Nas periferias e nos saraus, as poetas e os poetas, especialmente os que fogem ao padrão dos escritores tradicionais (em sua maioria, branco, homem, classe média ou alta) estão projetando a voz e batendo no peito com poesia da melhor qualidade. Além da qualidade lírica, estão cada dia melhores nos quesitos interpretação e performance.
O Sarau Suburbano, autêntico em seu nome, é orgulhoso de ser sarau democrático, semanal, onde os manos e as minas de todas as idades comandam e brilham; é ativo centro de troca de ideias; é escola de versos e de vida; é quilombo de resistência; é tudo isso e muito mais, dentro de um lugar sagrado como uma livraria. É bonito ver os poetas emocionando os freqüentadores assíduos e os visitantes casuais. A lírica é forte, verdadeira, se sente na pele e na alma.
Nesta antologia, já a quarta – e isso é motivo para comemorarmos – temos uma amostragem da poesia chapa quente, como diz o Buzo, que representa os suburbanos convictos. São poetas de vários lugares, bairros, cidades, estados e países – sim, porque nóis é internacional. Trabalhadores e criativos, cada um tem um corre diferente: tem educador, estudante, mestrando, rapper, sambista, biólogo, cientista social, interno da Fundação Casa, aposentado, atriz, ativista, instrutora de informática, cartunista, jornalista, desenvolvedor de games, artista plástico, benzedeira, mãe, pai, avó, avô, filho, filha. É vibrante, é a riqueza e a diversidade do Brasil que clama por e mais oportunidades para todos, especialmente para os jovens e crianças da periferia. E essas vozes, que representam milhares de outras, se erguem também por democracia e justiça. Porque sem isso, fica difícil viver.
O incrível dessa história é que tem muito para ser dito. Poderíamos conversar por dias a fio a respeito da agitação dos saraus, do fazer poético e da força transformadora da poesia, mas é hora de ler as poetas e os poetas do Sarau Suburbano.
Evoé! Ogunhê! Que este livro tenha uma linda jornada e que toque os corações de todos por aí.

                                                                                           Por Wagner Merije

Share

Translate »