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Utopias e transformações


01 nov

Pelas utopias e transformações possíveis
pela desordem e pelo caos o novo virá

Brasil, mundo, reflitamos! Por esse caminho vamos chegar bem perto do fundo do poço… É preciso repensar a direção da humaninade…
Reflexões que acompanham esse trabalho que vos apresento (novamente) a seguir, uma parceira de Wagner Merije, Fábio Crânio e George Neri.

 

A sociedade na encruzilhada tem dificuldade de saber para onde seguir. A natureza se rebela. A política apodrece. Novas tecnologias surgem e revolucionam a comunicação. É hora de promover a transição de um ser receptor passivo de conteúdos para um produtor de conhecimento. Hardware. Software. PEOPLEWARE.

4º Musicvideo do/from album “Peopleware”
Roteiro e Direção/Screenplay & Direction: Merije
Montagem e finalização/Editing: George Neri
Grafittis & images: Crânio

Letra/Lyrics:

Quem é que fala pelos independentes?
Quem é que representa as minorias?
Quem é que resolve pela gente?
Pra deixar tanta gente de mãos vazias?

Quem é que fala pelos que não têm um puto?
Quem é que festeja o Produto Interno Bruto?
Quem é que acredita e se articula?
Quem é que investe em educação e cultura?

Tem gente que empreende
Tem gente que surpreende
Tem gente que está passos à frente
E não se rende!

Tem gente que faz diferença
Tem gente que usa a intuição
Tem gente que inventa
Tem gente que é evolução

Se você não está dando o melhor de si neste mundo,
Para que mundo está se guardando?

PEOPLEWARE
EN CADA BARRÍO REVOLUCION

Quem somos se não somos úteis para os outros?
Quem somos, se somamos tão pouco?
Quem é que fomos, se sonhamos como loucos?
Quem somos se não somos importantes para o outro?

Quem é que fala pelos independentes?
Quem é que representa as minorias?
Quem é que resolve pela gente?
Pra deixar tanta gente de mãos vazias?

Tem gente que faz diferença
Tem gente que usa a intuição
Tem gente que inventa
Tem gente que é evolução

Se você não está dando o melhor de si neste mundo,
Para que mundo está se guardando?

PEOPLEWARE
EN CADA BARRÍO REVOLUCION

Quem somos se não somos úteis para os outros?
Quem somos, se somamos tão pouco?
Quem é que fomos, se sonhamos como loucos?
Quem somos se não somos importantes para o outro?

PEOPLEWARE, PEOPLEWARE
EN CADA BARRÍO REVOLUCION

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Panelaço gourmet


16 mar

A panela batida na varanda gourmet

ou no aplicativo de iphone

não é a mesma com angu ou vazia

A panela dos brasileiros

não é a mesma do Clube das Empreiteiras

nem do Grupo dos Sonegadores

O Brasil da “panelinha” e do panelaço gourmet

é mesquinho e egoísta

é uma panela que alimenta poucos

que grita bem alto escondido atrás da impunidade:

Fora Dilma!

e leva a preta empregada para empurrar o carrinho do bebê na Avenida Paulista

O Brasil é um caldeirão cultural, é uma favela

bater panela manipulado por senador ladrão é ser estúpido ao quadrado

bater panela na hora do Jornal Nacional é o mesmo que sentar no rabo sujo de corrupção e apoiar o assassinato em massa dos índios, negros, trabalhadores rurais, judeus, homossexuais e dos pobres

Aí, big brother, big sister, você vai estar encomendando

a guerra civil e uma hora ou outra os farofeiros vão invadir o seu triplex

e a sua varanda gourmet

Nessa hora, o jeito vai ser bater panela juntos

Um poema (em elaboração) de Wagner Merije

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Morfina


04 mar

Conheço policiais que não dormem de remorso

E políticos, que para dormir, se entopem de narcóticos

Conheço muitos homens de caráter falho

Esses mesmos homens que roubam o Estado

Conheço líderes confiáveis

E tantas guerras tão intoleráveis

Desconheço homens ricos sem partido

E banqueiros que não sejam bandidos

Conheço presos que pintam bem como Dali

E jovens saltimbancos que não têm como sorrir

Conheço mães que pros seus filhos dão desprezo

E homens que matam e roubam e não são presos

Conheço a adrenalina dos mistérios

E a perplexa vaidade dos cemitérios

Conheço a solidão de quem não tem ninguém para amar

E crianças que adorariam ter alguém para abraçar

Conheço padres que pensam dedicadamente no seu povo

E muitos papas que canalhamente esbanjam muito ouro

Conheço a lua que é só boa para poucos

E tantos bruxos que se entopem de tesouros

Conheço deuses que abençoam o futuro

Conheço bem a altura desse muro

Conheço a dor que grita louca pela rua

Conheço essa raiva que também é sua

Conheço o álcool do dinheiro

E o porre dos sonhos que todo dia perco

Conheço a grave anemia da pobreza

Essa doença não é para quem mereça

Conheço garotas que merecem o meu amor

E o veneno rápido que se esconde em tanta flor

Conheço o brilho das estrelas

E outros brilhos que só trazem dor de cabeça

Conheço a inquietação de muitos negros

E tantas mulheres dignas de respeito

Respeito todas as lutas contra o preconceito

Contra sexo, cor, credo, lado, defeito

Conheço a ira que o povo guarda

E o tom da paz que me agrada

Conheço a indignação que não quer desaparecer

E os limites do limite do que posso fazer

Conheço pessoas que não dormem de remorso

E quero que essas pessoas evaporem de desgosto

Um poema de Wagner Merije

BH, 1995 + dez/2001

Publicado até agora no livro “Cidade em transe” (Aquarela Brasileira Livros)

 

030320168359

Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

Merije falando o poema Morfina_Psiu Poético 2015

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