Post com a tag ‘Língua Portuguesa’

Ulysses & Orpheu – 5 anos de Poesia e de Experiências Artísticas


31 out

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O duo Ulysses & Orpheu atua em palcos intimistas desde 2018. Após 5 anos de estrada, entre Brasil e Portugal, este projeto apresenta agora um espetáculo comemorativo através duma atuação multidisciplinar (música, poesia, imagem, teatro).

Na Mitologia Grega, Orfeu é o símbolo por excelência das artes poéticas e musicais. Além de poeta, Orfeu era músico e cantor. Seu pai lhe presenteou com uma lira, o que o transformou num dedicado músico. Assim, quando a tocava, qualquer pessoa ficava encantada e tranquila com sua melodia. Além de seres humanos, os animais e a natureza no geral (árvores, rios, lagos, etc.) ficavam fascinados ao som de suas notas. A viagem que Orfeu, filho de Apolo e da musa Calíope, faz ao Além, em busca da amada Eurídice, representa a própria dimensão iniciática da Música, uma potência divina destilada por humanos corações.

Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam. Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro. Grande parte da sua vida, passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que, nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse do que o espantoso Ulisses.

 

Info – faleaquarela@gmail.com

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Sons Saberes e Sabores da Lusofonia 2023


18 jun

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O IV Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de junho e vai juntar no Parque Manuel Braga, em Coimbra, Portugal, a cultura e gastronomia dos países de língua oficial portuguesa.

Há três espaços temáticos a visitar: a Tenda dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade; a Tenda dos Sons, onde vai haver música e dança típicas das comunidades; e a Tenda dos Saberes, no Museu da Água, onde vão ser apresentados livros e promovidas conversas com os autores. O escritor e editor Wagner Merije será um dos mediadores.

O festival é organizado pela União de Freguesias de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.

 

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São três dias dedicados à cultura e à gastronomia dos países oficiais de língua portuguesa. O festival vai decorrer na margem direita do rio Mondego, no Parque Manuel Braga, onde vão estar instaladas várias tendas temáticas: dos Sabores, onde vai ser possível provar iguarias de cada comunidade, dos Sons, um palco aberto à dança e à música, incluindo as canções de além-mar; e dos Saberes, onde vão ser divulgados e apresentados livros e promovidas conversas com os autores.

O festival começa na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18h00 e, nesse dia, prolonga-se até às 24h00. O destaque do dia vai para a gastronomia de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Às 18h15, vai ter lugar o primeiro momento musical na Tenda dos Sons, com Pedro & Mel, acompanhados por Felipe Barão (Brasil). Já às 18h45, no Museu da Água, vai ser inaugurada a exposição “Línguas em Português”, que reúne trabalhos de alunos do Colégio Bissaya Barreto. Vai haver lugar, ainda, para uma conversa com o escritor angolano João Melo, sobre a obra “Será Este Livro Um Romance?”, apresentada por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A conversa vai ser moderada por Rui Amado e Wagner Merije. Às 21h30, Nelson Saron Band, de Angola, vai encher a Tenda dos Sons.

 

No sábado, dia 24 de junho, o festival começa às 12h30 e termina às 24h00. Do programa de sábado, destaque para um desfile de moda de São Tomé e Príncipe, às 15h30, e a atuação do grupo cabo-verdiano Judepina & Banda, às 16h00. Às 17h00, no Museu da Água, vai ter lugar uma conversa com os escritores Zetho Cunha Gonçalves (Angola), Ronaldo Cagiano (Brasil) e Jaime Rocha (Portugal), com moderação de Rui Amado e Wagner Merije. Às 17h30, atua a QUARENTUNA e, a partir das 18h15, na Tenda dos Sabores, vai decorrer um momento de degustação, com versos Vira-Latas, com o Colectivo BALEIA (Brasil). Seguem-se concertos musicais, com o Coro das Mulheres da Fábrica (Portugal), o Grupo de Danças Tradicionais (Moçambique) e Pantera Mirex-g “King of Swag” (Moçambique).

 

No último dia, domingo, o festival decorre das 12h30 às 19h00. O dia é preenchido com momentos de degustação, música e conversas com escritores. Neste último campo, destaque para uma conversa com os escritores Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Aurelino Costa e Rosa Fonseca (Portugal), com acompanhamento musical de Hector Costa e moderação de Rui Amado e Wagner Merije. O encerramento do festival vai ter música e dança, com as Batucadeiras “Ramedi Terra Vitória” (Cabo Verde) e a Tribo da Dança.

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Revista ECCOM – Edição 100 anos Saramago


17 jun

ECCOM

Está on line a revista ECCOM – Educação, Cultura e Comunicação nº 25, Edição Especial 100 anos de José Saramago, onde está publicado um artigo de minha autoria Reflexões sobre a falta de lucidez no estado distópico de José Saramago.

Artigo: http://fatea.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1944

Acesse a Revista em http://fatea.br/seer3/index.php/ECCOM

https://issuu.com/cadic.adm/docs/v_13_n_25_especial_2022

 

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Incompleto repleto de infinito


27 set

tudo que acredito é como um sonho
não passa disso
um sonho risonho como encontrar amor
na beira do precipício
acho que estou a precisar
de uma mão
alguém para me agarrar
e não largar mais não
sei que posso estar enganado
me preocupo com isso
mas no meio da noite
quando acordo assustado
está lá o precipício
com uma xícara de café doce
a me oferecer
tomo calado até meu palato doer
porque ainda tenho juízo
mas por favor não venha me julgar
primeiro olhe para o lado
e veja o monstro a rastejar
no seu umbigo
depois me diga que cara tem isso
porque tudo que eu sonho é incompleto
repleto de infinito

 

 

Um poema em processo de Wagner Merije

Coimbra, 26/10/2020

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Blimunda_Ignácio de Loyola Brandão por Wagner Merije


29 ago

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Blimunda #97, julho/agosto de 2020

Este número duplo da revista Blimunda, revista da Fundação José Saramago, referente aos meses de julho e agosto de 2020, tem os seguintes destaques: O que devemos a Angela Davis, um texto de Sara Figueiredo Costa a propósito da publicação em Portugal do livro A Liberdade É Uma Luta Constante; uma entrevista a Ignácio de Loyola Brandão conduzida pelo jornalista e pesquisador Wagner MerijeEra uma vez, crônica da jornalista e escritora mexicana Sandra Lorenzano; um artigo, assinado por Andreia Brites, sobre os 10 anos de Liliput, rubrica dedicada à literatura infantojuvenil que a jornalista Sandy Gageiro mantêm na rádio Antena 2; Somos seres amputados, uma intervenção pública de José Saramago que teve lugar em Porto Alegre em 1999.

Descarregar/Download gratuito: Blimunda-97-julho-e-agosto-de-2020

No site da Fundação José Saramago

Ler no Scribd

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Dia Mundial da Língua Portuguesa


29 abr

Várias pessoas ligadas ao mundo da escrita, autores, professores e editores se preparam para a comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, no próximo dia 5 de maio de 2020.

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O escritor, jornalista, editor e investigador na Universidade de Coimbra, Wagner Merije, faz parte da organização da Frente Mundial para celebrar esta data tão importante.

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Os encontros, que seriam presenciais, com mesas de discussão e apresentações, devido ao isolamento da pandemia, serão realizados online.

Confira vários depoimentos em vídeos curtos, de pessoas de países onde se fala português.

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Wagner Merije: https://flipgrid.com/0f032ce4

 

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Manifesto da Abundância


24 jan

Sobre amor às artes, expertise e atenção…
E sobre…
E sobre ser escolhido e escolher fazer arte…
E sobre escolha ou condenação…
E sobre educar e aprender…
E sobre a Academia…
E sobre a Língua Portuguesa…
E sobre respeito e convivência com a diversidade…

E sobre… nós…

nós

 

Nisto acreditamos…

 

Prosperidade!

O universo é abundante de recursos, de bondades e recompensas.

 

Reconhecemos na linguagem da arte a pluralidade de sentidos como traço definidor.

O mundo é uma obra aberta.

Vamos expandir nossas fronteiras, vamos romper com os paradigmas.

 

O sol há de brilhar mais uma vez.

O amor será eterno novamente.

 

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Nem desconfia


12 out

Todo o poeta quando preso
é um refugiado livre no universo
de cada coração
na rua.
O chefe da polícia
de defesa da segurança do estado
sabe como se prende um suspeito
mas quanto ao resto
não sabe nada.
E nem desconfia.

Um poema de José Craveirinha

José Craveirinha, por Fabiana Miraz de Freitas Grecco

José Craveirinha, por Fabiana Miraz de Freitas Grecco

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